Depois de mexer na tartaruga ou na água
onde se encontra, lavar bem as mãos e enxugar numa toalha à parte, pois
pode ter a bactéria Salmonella, que causa ao ser
humano perturbações no aparelho digestivo, por vezes de grande gravidade
e, menos frequentemente, meningite.
Para não haver perigo de uma invasão na
Natureza (pois chegam anualmente ao nosso país milhares dessas tartarugas)
- se não quiser mais a tartaruga, dê-a a alguém ou entregue-a ao: JARDIM
ZOOLÓGICO DE LISBOA (porta junto ao metro das Laranjeiras) - Estr. Benfica,
158 - 1500 Lisboa; Tel. (01) 7269394 / 7086 / 8041 / AQUÁRIO VASCO DA GAMA
(telefonar primeiro à Dra. Fátima Gil; dão tartarugas) - Dafundo - 1495
Lisboa; Tel. (01) 4196337 / CIDADE DAS TARTARUGAS - R. Avelar Brotero, 30 -
2670 Loures; Tel. (0931) 822925 / LOJAS DE ANIMAIS - entre outras - Correia
e Serpa, Lisboa - (01) 3544219; C. Comercial Imaviz, Lisboa - (01) 3548651;
C. Comercial Pingo Doce Alcântara, Lisboa - (01) 3633527; C. Comercial
Alvalade, Lisboa - (01) 7955221; Bichos e Bichinhos, ao Areeiro, Lisboa -
(01) 8462355.
Como esta tartaruga cresce bastante, não
convém comprar muitas, fique com 2, por exemplo, para fazerem companhia uma
à outra.
Bebé: carapaça verde com leves riscas
amarelas-esverdeadas, plastrão (parte de baixo da carapaça) amarelo com
manchas escuras; pele da cabeça, pescoço, membros e cauda verde escura,
por vezes acinzentada, com riscas amarelas-esverdeadas; mancha alongada
vermelha ou vermelha-alaranjada de cada lado da cabeça, que geralmente se
mantém toda a vida; Adulta: carapaça mais escura; pele e plastrão mais
escuros. Tamanho - Recém-nascida: carapaça 2-3,5 cm de diâmetro, pesando
cerca de 10 g; Adulta: carapaça até 30 cm de comprimento, podendo pesar
mais de 2 kg.
Só come com a boca dentro de água. Abaixo
dos 15-16ºC, costuma perder a fome. Aos 20 - 25ºC, já come muito bem. É
carnívora, apreciando mais as verduras com a idade. Come plantas aquáticas
e vegetais, que se devem lavar bem, por causa dos pesticidas (alface, agrião,
salsa, cenoura bem ralada ou cozida); peixe cru, de preferência de água
doce (dar com os órgãos internos - triturar tudo - sem espinhas); corações
e fígados, carne picada (como é pouco rica, juntar-lhe outras substâncias),
comida para cães e gatos; caracóis, insectos, aranhas, minhocas,
bichos-de-farinha ou bichos-trela (não abusar para não engordar); artémia
(não abusar pois é muito salgada), camarões (grandes e pequenos - krill,
gammarus), ovos cozidos. Evitar alimentos com gorduras, aditivos,
especiarias e açúcar, assim como os apanhados a menos de 15 metros de
estradas com muito tráfego (tanto vegetais como animais), devido à acumulação
de chumbo da gasolina, que prejudica as tartarugas. Estas comidas devem
dar-se num recipiente à parte, para não sujar o aquaterrário. Também se
pode dar alimentos secos ou liofilizados à venda no mercado: granulados,
gammarus, tubifex, peixes e camarões, krill, etc.. Retirar os restos que
sobejarem, para não sujar a água. VITAMINAS - dar durante 1-2 semanas (ou
mais se for caso disso - ex: doença prolongada), na água ou nos alimentos:
a) logo a seguir à compra; b) antes e depois do tempo frio; c) se estiver
doente ou enfraquecida. Não abusar, pois em excesso pode fazer-lhe mal. CÁLCIO
- indispensável para o desenvolvimento dos ossos e carapaça. Tem de
apanhar sol directo ou lâmpada que o substitua e comer alimentos ricos em cálcio
(peixe com os órgãos internos, caracóis com casca - esmagá-los se forem
duros demais - minhocas, camarões, cenoura, espinafre, agrião). Colocar
suplementos líquidos na água ou cálcio em forma de tartaruga (muito
eficaz), osso de choco ou amassar a comida com cálcio em pó ou casca de
ovo bem moída. NÚMERO DE REFEIÇÕES E QUANTIDADE: bebés: 2-3 vezes/dia
até se fartarem; adultas - 1 vez/dia, 3-4 vezes/semana até se fartarem. Se
ficarem demasiado gordas - muita carne a sair de dentro da carapaça,
sobretudo junto às patas traseiras, aumentar o número de dias de jejum,
mas, de preferência, melhorar a qualidade da comida e dar igualmente até
quererem.
Para se evitar o stress e vários tipos de
doenças, por vezes fatais, a tartaruga precisa de: espaço para nadar e
mergulhar à vontade; um sítio seco fora de água para apanhar sol directo,
mas mantendo partes à sombra no aquaterrário; água limpa e arejada;
esconderijos submersos. Parte fora de água - cerca de 1/3 do comprimento
total. Profundidade da água - 10-20cm para as bebés (carapaça com cerca
de 2,5-5cm de comprimento) e para as mais velhas, pelo menos o dobro do
comprimento da carapaça da tartaruga maior, para que, ao mergulhar não se
magoe. Materiais de decoração - pouco ásperos e sem bicos perigosos.
Proteger das correntes de ar e manter em local calmo. Tapar o aquaterrário
só cerca de 1/3 ou metade, pois um excesso de humidade pode provocar
fungos. Para tirar o CLORO (gás desinfectante) da água que sai da
torneira, prejudicial à tartaruga, deixar a água em recipientes destapados
de boca larga (ex: balde) durante 24 horas ou então, só colocar a
tartaruga na água nova depois desta ter sido agitada pelo filtro 3-6 horas,
o que favorece a evaporação do cloro; a quantidade de cloro pode medir-se
com Testes (ex: SERA).
DIMENSÕES MÍNIMAS do aquário
aconselhadas para 1-3 animais com carapaça: a) até 10cm: 60cm
(comprimento) x 30cm (largura) x 35cm (altura) ou 80cm x 30cm x 40cm; b) de
10-20cm: 100cm x 40cm x 65cm ou 120cm x 50 cm x 70cm; c) mais de 20cm: 150cm
x 60cm x75cm.
A PARTE FORA DA ÁGUA pode obter-se: a)
para animais com carapaça até cerca de 10cm - plataformas aderentes de plástico
TANK TERRACE ( cortar os bicos duros e afiados, para não magoar a
tartaruga); b) colando um vidro atravessado no aquário e enchendo-se a
parte terrestre com areão; c) fazendo uma estrutura de vidro e/ou acrílico,
enchendo-se a parte de cima com areão, servindo a parte de baixo de
esconderijo; d) construindo uma estrutura com pedras que não resvalem,
ferindo ou matando a tartaruga: colar com cola de aquário ou cimento.
ILUMINAÇÃO E TEMPERATURA - Sol directo
(no mínimo, 3-4 horas/dia, durante cerca 6 meses, mas quanto mais apanhar,
melhor), sem interferência de vidros, que não deixam passar as radiações
ultravioleta; estas fazem muita falta para desinfectar a tartaruga e ajudar
à sintetização da vitamina D, que permite a fixação do cálcio,
indispensável para o desenvolvimento dos ossos e carapaça. Em caso de
falta de sol, utilizar lâmpadas: a) fluorescente compridas frias: imitam a
luz do sol (Luz do Dia), mas não aquecem; precisam de um suporte especial e
de ser acompanhadas por outras lâmpadas vulgares incandescentes de 75-100W,
que dão calor; b) parecidas com as anteriores, mas que aquecem; c)
incandescentes que imitam a luz do sol e aquecem (ESU REPTILE DAYLIGHT,
importadas pela Veterina e ZOO MED DAYLIGHT BLUE - ESU MED); precisam de um
candeeiro normal (ex: "de estirador", também conhecido por
"de arquitecto"), que aguente com os watts da lâmpada: não se
pode colocar uma lâmpada de 100W, por exemplo, num candeeiro de 75W, senão
este pode estragar-se, derretendo junto à rosca e pingando, podendo queimar
a tartaruga. Temperatura ambiente - máxima: 40ºC; mínima: 3-4ºC, senão
há perigo de morte. Para evitar resfriamentos, a diferença entre as
temperaturas do ar e da água não deve ser superior a 3-4ºC. Sem
aquecimento artificial (resistência com termostato, cabo de borracha
Kablotherm), geralmente a água está 1-2ºC mais fria que o ar.
LIMPEZA - É indispensável um filtro ou
dois (vantagens do filtro exterior: não rouba espaço no aquaterrário, faz
pouco ou nenhum barulho e, em princípio, filtra melhor. Ex: EHEIM e FLUVAL).
Deve-se ligar o tubo de aspiração de água (com a ajuda de uma "união
de redução", que se encontra em lojas de canalizações) a uma
"placa de fundo" colocada no fundo do aquário, por baixo do areão.
Assim. A água desce, atravessa o areão e a placa de fundo, deixando lá
grande parte das impurezas e arejando o areão (o que permite o
desenvolvimento de bactérias para a filtração biológica, a qual
transforma os detritos orgânicos em Amoníaco - muito tóxico - e Amónia,
depois em Nitritos - muito tóxicos - e finalmente em Nitratos, menos tóxicos,
absorvíveis pelas plantas e menos prejudiciais, desde que não sejam em
demasiada quantidade), é aspirada pelo tubo de aspiração do filtro, é
limpa dentro do filtro e volta para dentro do aquário. Consegue-se o
circuito inverso ( a água sobe da placa de fundo para cima), ligando-se o
tubo de saída da água do filtro à placa de fundo, com a "união de
redução"; neste caso, o areão também é arejado, mas retém menos
impurezas, as quais deverão ser aspiradas pelo tubo de aspiração do
filtro. Geralmente a potência do filtro é indicada para aquários com
peixes; a EHEIM aconselha que o volume de água aspirado por hora ( o que é
cerca de 1/2 - 2/3 do indicado no filtro quando este está cheio de
materiais filtrantes) seja o triplo do volume da água a limpar; mas, à
partida, as tartarugas sujam muito mais que os peixes; note-se também que,
geralmente, quanto mais alto o filtro estiver (desde que não esteja acima
do nível da água do aquário), mais força tem para aspirar a água. Como
a tartaruga come mais no tempo quente, convém mudar 20-50% da água de 15
em 15 dias, pelo menos. No tempo frio, em que ela deixa de comer totalmente
ou quase, mudar de 2 em 2 ou mesmo de 4 em 4 meses. Existem Testes para se
medir o Amoníaco, Nitritos e Nitratos (ex: Waterlife, JBL). Geralmente,
quando a água começa a cheirar mal e a perder a transparência, precisa de
ser mudada, pelo menos parcialmente.
Profundidade mínima: 60cm, para que no
Inverno, em climas como em Portugal, a temperatura não desça abaixo dos
3-4ºC. Fundo com substrato (lodo e/ou areão). Protecção à volta para
evitar fugas ou entradas de predadores (gatos, cães, etc). Parte de for a
de água com substrato onde a tartaruga possa cavar e apanhar sol directo.
Zonas de sombra. Filtragem eficaz.
Embalagem de plástico, algum arejamento e
material absorvente húmido (ex: papel de cozinha), para proteger a
tartaruga dos solavancos, dar humidade e absorver a urina. Levar papel extra
para substituir, se necessário. Proteger das correntes de ar. Cuidado com a
temperatura dentro de um carro fechado ao sol, que pode ultrapassar os 40ºC.
Quando saudável, a tartaruga aguenta viagens de, pelo menos, 8 horas. Para
se manter a temperatura constante (em caso de frio em excesso), colocar o
recipiente num saco térmico, à venda nos supermercados ou utilizar uma
embalagem de esferovite.
Semi-hibernação
- deixa de comer (geralmente abaixo dos 15-16ºC), mas mexe-se / Hibernação
- adormece totalmente (geralmente abaixo dos 10-11ºC), dentro ou fora de água.
Pode hibernar à vontade, se estiver de boa saúde, durante 2-5 meses, mas
as bebés acabadas de comprar, é melhor não (aquecer as instalações),
pois em princípio sofreram um transporte muito cansativo e poderão não
ter comido nada desde o nascimento até à compra. Se já estão a ser bem
tratadas há 2-3 meses, penso que não há problema. Dar vitaminas durante
1-2 semanas, antes e depois da hibernação ou semi-hibernação. Se há
aquecimento artificial, baixar a temperatura lentamente, durante cerca de 1
mês, até se atingir a desejada (cuidado com as diferenças de temperatura
entre a água e o ar, que não deve exceder os 3-4ºC: tapar parcialmente o
aquaterrário). Deixar que o aparelho digestivo se esvazie, para não ficar
com alguma matéria em putrefacção: não dar de comer cerca de 8 dias
antes da hibernação. Há autores que temem a semi-hibernação, pois,como
a tartaruga se mexe mas não come, gasta energia, sem compensação, podendo
enfraquecer. Mas como na Natureza isto também acontece, consoante os climas
e pelo que tenho observado com as minhas tartarugas, não me parece que haja
problema.
Em princípio, só em adultas se consegue
diferenciar os sexos: a fêmea é maior que o macho, tem a cauda mais curta
e fina, a fenda cloacal mais perto da borda posterior do plastrão; além
disso, o macho tem as unhas das patas dianteiras muito compridas e o nariz
mais alongado. O órgão fecundador do macho, no interior da cauda, por
vezes sai da fenda cloacal, mesmo sem ser para acasalar; como é grande e
escuro, as pessoas poderão pensar que o animal "está a perder as
tripas", mas isso é vulgar acontecer, desde que o recolha algum tempo
depois. Atingem a maturidade sexual (estado adulto) consoante cresçam mais
ou menos depressa, devido ao meio (alimentação, temperatura, sol): a fêmea
geralmente pelos 4-5 anos, às vezes 2 (15-19,5cm de carapaça); o macho
mais cedo (9-10cm de carapaça). Acasalam dentro de água, na Primavera, Verão
e princípios de Outono: o macho nada à volta da fêmea, roçando as unhas
compridas na sua cabeça. Às vezes, morde-lhe se não é correspondido,
podendo até cortar-lhe a cauda, por isso, deve-se prestar atenção, para
os separar, se necessário. Depois, sobe para cima da fêmea e junta a cauda
com a dela, fecundando os ovos. Estes (2-23, numa média de 7) são postos
em buracos de 4-10cm de largura e 2,5-11,4cm de profundidade, feitos pela fêmea
na parte seca, com as patas traseiras. São cilíndricos, brancos, com cerca
de 3,7cm de comprimento e 2,2cm de largura. As tartaruguinhas nascem ao fim
de 2-5 meses, consoante a humidade e o calor e vão para dentro de água.
Devem comer bastante, comidas ricas e que se desfaçam facilmente.
É forte e saudável, desde que mantida em
boas condições - alimentação rica, sol ou lâmpada que o substitua, espaço,
arejamento mas sem correntes de ar, higiene, ambiente calmo. Antes de
comprar um tartaruga verifique se está de boa saúde, mexendo-se bem, sem
manchas ou feridas na pele ou carapaça, sem expectoração, flutuando
direita. Manter em quarentena durante 3-4 semanas, antes de a juntar às
outras. Seguem-se algumas das doenças mais vulgares, suas causas e
tratamento:
PÁLPEBRAS INCHADAS
- Deixa de de ver, de se mexer e comer. Geralmente, deve-se à falta de
vitamina A, mas também parece estar relacionada com a falta de higiene, de
sol e com a existência frequente de cloro na água. Também pode ser
sintoma de algumas doenças (ex: respiratórias). Tratamento: dar vitamina A
(líquidos que se colocam na água e/ou nos alimentos ou por injecção no
veterinário), aplicar pomadas oftálmicas (farmácia) ou líquidos nos
olhos, manter uma boa higiene, dar uma alimentação rica e banhos de sol ou
de lâmpada; se fôr sintoma de alguma doença - curar simultaneamente a
doença.
FUNGOS NA CARAPAÇA
- Manchas esbranquiçadas ou escuras, geralmente devido à falta de higiene
e de sol directo e/ou ao contágio por outros animais. Tratamento: isolar,
para não pegar às outras, melhorar a higiene, dar banhos de sol ou lâmpada,
besuntar a zona infectada, depois de bem seca e um pouco à roda, com
Betadine 2-3 vezes/dia e deixar secar durante, pelo menos, 30mn. Continuar o
tratamento por mais 15 dias depois de desaparecidos os sintomas, para evitar
reincidências.
FUNGOS NA PELE
- Manchas brancas ou amareladas. Causas e tratamento com em cima. Se junto
aos olhos, muito cuidado para que o Betadine não entre neles, para não
arder e/ou prejudicar a visão.
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
- Poderá apresentar alguns ou todos estes sintomas: sempre fora de água; não
come; se colocada na água, boia de lado (pois o pulmão mais afectado está
mais pesado que o outro e não se enche tão bem de ar); expectoração no
nariz e/ou boca, por vezes em forma de bolhinhas; pálpebras inchadas; emissão
de silvos sonoros; em fase mais avançada, estica o pescoço e abre a boca,
com falta de ar. Causas: correntes de ar, mudanças bruscas de temperatura,
contágio por outros animais, fungos internos. Tratamento: tem de ser rápido,
pois é uma doença muito grave para a tartaruga - isolar para não
contagiar as outras; colocar em recipiente com água muito baixa,
permitindo-lhe que ponha a cabeça for a de água; aquecer o ambiente,
mantendo a temperatura constante entre 25-27ºC (com a ajuda de uma resistência
com termostato ou de um cabo de borracha Kablotherm ou ainda de uma lâmpada)
e mais húmido (tapar cerca de 2/3 o aquaterrário); dar antibiótico no
veterinário; fazer vaporizações 2-3 vezes/dia, cerca de 8mn cada (com
eucalipto, mentol, etc, mas sem álcool, que pode intoxicar a tartaruga);
cuidado para não a queimar; se parecer piorar com a vaporização (aumento
de falta de ar), parar; colocar, 2-3 vezes/dia, 1-2 gotas de soro fisiológico
nas narinas; se o engolir não faz mal.
FERIDAS NA PELE / CARAPAÇA -
Estancar o sangue com água oxigenada, desinfectar com Betadine, 2-3
vezes/dia, deixando a secar pelo menos 30mn ou pôr pomada Halibut; manter
em boas condições de higiene; em caso de grande gravidade, colocar o
animal fora de água com alguma humidade, dando um banho diário de 15mn.
CARAPAÇA MOLE
- É natural que as bebés a tenham mole no bordo traseiro da parte
superior, mas se toda ela ou grande parte estiver assim, dar muito cálcio e
dar banhos frequentes de sol ou lâmpada.
PROLAPSO DA CLOACA/PÉNIS
- A cloaca é arredondada e avermelhada e o pénis é grande e escuro. Pode
sair só um órgão ou os dois, devido a alguma ou várias destas causas:
enfraquecimento generalizado, raquitismo, falta de exercício, diarreia,
prisão de ventre, ferida. Se o pénis sair durante pouco tempo, pode ser
normal, senão deve-se levar ao veterinário, para que este reintroduza o/os
órgão/s na fenda cloacal, com anestesia local e dê alguns pontos
(sutura), para que não voltem a sair. Em caso de infecção e laceração
grave, deve-se amputar. Durante pelo menos 1 semana, dar só alimentos líquidos.
Melhorar a qualidade da alimentação e dar cálcio.
VETERINÁRIOS: Dr. Luis Morais
- Av. Al. D. Afonso Henriques, 64A - Lisboa; Tel. (01) 8480200/71918; Dr.
Abreu - Av. D. Nuno Álvares Pereira, 48 - 2735 Cacém; Tel. (01)
9133910; Dra. Vanessa Carvalho - Zoo Aquarium - R. Prof.
Celestino da Costa, 8 - 1170 Lisboa; Tel. (01) 8129472. OUTROS
ESPECIALISTAS: Dra. Amélia Madeira e Dra. Fátima
Gil - Aquário Vasco da Gama (ver início do texto) / Inês
Freire de Andrade - R. Junqueira, 1 - 2ºR - 1300 Lisboa; Tel. (01)
3630914 - escreveu o livro "A TARTARUGA VERDE DE ÁGUA DOCE",
de 157 páginas, COM INÚMERAS INFORMAÇÕES ÚTEIS SOBRE ESTA TARTARUGA
(EX: REFERE 35 PROBLEMAS DE SAÚDE, SUAS CAUSAS E TRATAMENTO).
TARTARUGA
D'ÁGUA - Em português - Mais informações sobre a T.S.E. (ou P.S.E),
Brasil.
BICHOS
DO MATO - Em português e inglês - Animais, plantas...
TARTARUGAS
- Em português - Tartarugas de aquário.
Aquatic
turtles are members of one of the most unique reptile families available today.
Properly cared for, turtles are long lived pets with a life span of more than 20
years.
This
brochure gives specific information on the care requirements of the American
Aquatic Turtle. Different species of aquatic turtles have care requirements that
differ. Buy a book on your
specific kind of turtle so you can better understand its particular needs and
can better care for it.
Housing
A
rectangular or square aquarium is recommended for aquatic turtles. Hexagon
shapes are not recommended because turtles may be able to climb out of these
easily. Provide at least 15 gallons of tank size for each 5 inches of turtle.
Fill the tank with enough water to allow the turtle to swim, usually 4 - 6
inches.
Substrate
The
covering used for the floor of the aquarium is called the substrate. A thin
layer of coarse gravel or river pebbles makes an attractive substrate. Use
just enough gravel to cover the bottom of the aquarium as a thick layer can
allow a buildup of feces and uneaten food which will cause unclean water.
Cage
Furniture
Provide
a basking area in which the turtles can completely dry out. Floating logs,
secured platforms or sloping rocks all work well. Make the dry area large
enough for all the turtles to be out of the water together. Rocks and plastic
plants may be added to provide hiding places and to make the environment more
interesting.
Heat
Source
Use
a submersible heater to maintain the water temperature at 78 to 86° F.
Position a spot bulb (basking bulb) above the basking area to provide a
temperature of 85 to 90° F in the basking area. This allows the turtle to
regulate its temperature by moving in and out of the basking area. Leave the
basking light on for 10 - 12 hours a day, an automatic timer is very handy.
Place thermometers at each end of the aquarium to assure that temperatures
stay at the desired levels.
Light
Aquatic
turtles need a full spectrum fluorescent bulbs (one which provides both UVA
and UVB rays). If not provided UVB rays, a turtle can suffer from Vitamin D
deficiency which leads to soft shells and abnormal growth and will prove fatal
if not corrected rapidly. Incandescent reptile lights (those that screw into a
socket) produce only heat and UVA rays. Use a fluorescent bulb which produces
both UVA and UVB rays. Provide a natural photoperiod by leaving the light on
for 10-12 hours a day, and then turning the light off. An automatic timer
helps to provide reliable UV and light exposure.
Water
Maintenance
Use
a good aquarium filter to maintain clean water for healthy aquatic turtles. A
power filter works very well and is a safe for even the smallest of turtles.
Even with a filter, change a portion of the water weekly. In tanks without
filters, change the water every other day.
Diet
Feed
a commercial pelleted diet to provide complete nutrition. Supplement with
fresh foods such as watercress, romaine lettuce, feeder fish, crickets and
earthworms. Feed aquatic turtles daily until acclimated, then decrease feeding
to 2 - 3 times a week.
Health
Problem in Aquatic Turtles
Aquatic
turtles are generally hardy pets when cared for properly. Health problems are
usually caused by poor care or neglect.
Respiratory
problems are usually caused by inadequate heating. Symptoms include
partially closed or runny eyes, decreased
appetite and unbalanced swimming. At its earliest stages, a temperature
increase to 88 - 90° F may be effective, however, treatment by a
veterinarian is recommended if symptoms persist.
Shell
infections of fungus or bacteria are usually caused by poor hygiene and
appear as peeling scales and pits in the shell. Treatment includes
improved hygiene, thorough cleaning of infected areas, application of
various drying agents and supervision of a veterinarian.
Parasites,
both internal and external are common in wild caught animals. See a
reptile veterinarian for proper diagnosis and prescription medication to
alleviate the parasite problem.